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segunda-feira, 17 de agosto de 2009




Conhecimento x Tecnologia
Não é de hoje que buscamos acumular algum tipo de conhecimento para resolver nossos problemas ou apenas para satisfazer nossa insaciável curiosidade. Nos primórdios da civilização, quando por algum motivo um homem primitivo lascou uma pedra e percebeu que com a ponta poderia construir uma arma para abater animais obtendo alimento e peles para espantar o frio, certamente já estava acumulando algum tipo de conhecimento e empregando uma nova tecnologia.
Primeiramente a linguagem foi peça fundamental para a transferência do conhecimento informal. Em segundo lugar a matemática veio como importante ferramenta porque permitiu a aferição, padronização e comparações.
Provavelmente um homem primitivo tenha percebido que a quantidade de dedos em suas mãos era bem menor que o número de pontos brilhantes no céu noturno. Assim como também possivelmente tenha se dado conta dos tamanhos e proporções diferentes entre um grande mamífero, um pássaro e uma pequena pedra.
Anos antes de cristo os gregos acreditaram que poderiam explicar tudo o que existe na natureza pensando filosoficamente. Entender os fenômenos naturais, a organização da sociedade, a economia e a política, causando grande acúmulo de conhecimento, mas desprezavam a técnica e os trabalhos manuais.
Na idade média ao contrário dos pensadores gregos, ferreiros aprendiam empiricamente a técnica de forjar espadas com os pais, não havia cadernos nem escola, mas pela necessidade de lutar para pela sobrevivência a técnica ou arte se disseminava. A igreja exercia grande poder sobre o povo que achava que tudo era obra do divino – conhecimento teológico. Mesmo os feiticeiros apelavam para as forças ocultas para resolver os problemas da sociedade assim como os bárbaros nórdicos acreditavam em deuses pagãos, feitiços e runas mágicas.
O conhecimento pode vir por duas formas; necessidade ou curiosidade. Na antiguidade buscava-se o conhecimento quase sempre para resolver problema técnico ou não (fome, frio, construção de armamentos, rodas de carroça ou adestramento de animais).
Foi a necessidade de se testar hipóteses que acabou gerando o método científico, que por sua vez levou ao conhecimento científico, mas pode-se reforçar que a tecnologia surgiu já nos primórdios da civilização.
Quando se fala em tecnologia é impossível não falar em conhecimento, contudo cabe aqui definir tecnologia, porque muito do que chamamos de tecnologia não é tecnologia, mas sim o resultado dela. Tecnologia é um conjunto de normas e procedimentos. É o conhecimento para se produzir qualquer produto ou para se resolver um problema. Um automóvel, um software, mesmo uma tampa de caneta ou o tão pequeno e desprezível botão de camisa são resultados da tecnologia, e não a tecnologia em si.
Geralmente em produtos mais complexos se utiliza maior tecnologia. Evidentemente um celular emprega bem mais tecnologia do que o botão. Porque envolve métodos de produção mais complicados, construção de chips, placas, antenas para transmissão, satélites e mais uma infinidade de dispositivos que dependem de uma série de procedimentos. Um simples botão utiliza apenas um tipo de material, uma máquina e apenas um empregado podem construir “infinitos” botões que irão parar em “infinitas” camisas sem necessidade de implantação de complicados métodos fabricação e gerenciamento. Entretanto se uma empresa fabrica vários tipos de botões com diversos tipos de materiais com design específico, além de linhas e aviamentos, pode estar empregando uma grande quantidade de tecnologia.
O conhecimento é formado por hipóteses, teorias e conceitos que podem ser úteis para um determinado fim. Se empregado para tecnologia ele pode desempenhar um importante papel na economia tornando empresas mais competitivas, pode ajudar a diminuir fome e a miséria no mundo, pode gerar novos produtos e processos, pode curar doenças e finalmente, propiciar meios para diminuir a poluição ambiental. Entretanto se não for gerido de forma ética e responsável o efeito poderá ser inverso. Quanto a isso não faltam evidências.

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